Arquivos Finais

Seguem os arquivos de apresentação, memorial e pranchas em DWG e PDF (compactadas em arquivo ZIP).

Este projeto está livre para reprodução e utilização integral ou parcial. Peço apenas que cite este blog (alamedadigital.blogspot.com) como referência e que comunique-me por aqui, nos comentários.

Esse foi meu trabalho final de graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, apresentado em 2008.1.

Bom proveito!

TFG Denise Vaz

Conceito?

Integração com o campus - gente, árvores, passarela de acessibilidade, edificações.

Os prédios buscam harmonia, neutralidade e integração visual com a terra, a vegetação e os prédios vizinhos. Eles se desenvolvem de maneira a valorizar as árvores existentes no terreno e os volumes são dispostos a fim de proteger o volume seguinte do sol de noroeste.

No percurso da passarela, da rua para o interior do campus-terreno, os prédios são dispostos numa escala de envolvimento com a vida acadêmica. O Núcleo de Extensão é o elemento de conexão direto com a cidade. Se mostrando à rua, ele é uma porta de entrada para a cultura universitária e a possibilidade da convivência inicial com ambiente acadêmico. A entrada para este prédio se dá pela passarela, mas essa passarela não acaba ai, ela continua adentrando no campus, levando ao Prédio de Aulas (graduação), ao Prédio de Pesquisa (pós-graduação, pesquisa, ensino), e esse caminho está aberto a qualquer pessoa que queira seguir adiante.

No pavimento térreo os prédios permitem que se transite por dentro dele nos dois eixos. No eixo da passarela de acessibilidade os prédios protegem os pedestres, criando sombras e áreas de convivência; no eixo CPD - Biblioteca Central há um corredor de serviços com xerox, livraria, conveniências de informática, cantina. Esses espaços beneficiarão não somente computação, mas a comunidade do campus, propondo uma maior integração e interação de Computação com a UFBA e da UFBA com a cidade.

Os revestimentos e elementos das fachadas remetem a materiais e técnicas primordiais - argila (tijolinho, cerâmica), ferro (nos gradis feitos pela mão do homem), pedra, madeira; em contraste com os elementos da ferramenta que mais será utilizada dentro daqueles espaços - o computador, composto de silício, plástico, cristal líquido, fenolite, materiais com alto consumo energético e que já se apresentam totalmente distanciados de suas matérias primas. Esse contraponto, além de criar uma paralelo entre a realidade (representada pelos materiais da terra) e a virtualidade (pelos materiais pouco palpáveis do computador, que em geral se desconhece a origem), também aparece como a possibilidade de reintegração e convivência entre duas vertentes do futuro.

fontes, grades


Fonte - caracteres padrões para grades... Tudo a ver!!

Obrigada, mãe! Foi muito bom você ter encontrado essa fonte! Vai me ajudar muito! E é super legal pensar que pela arquitetura estaremos desvirtualizando grades! E bem num centro de computação!! Amei!
Ainda dá pra escrever coisas, como você mesma disse. D+!

Sanitários para deficientes físicos

Surgiu a dúvida...
O que são os 1,50 x 1,70m das cabines de sanitário para deficientes físicos? Como se chegou a essas dimensões? Onde deve ficar o vaso, de fato?

"Os boxes para bacia sanitária devem ser planejados de forma a garantir as duas formas de transferência (frontal e lateral). As dimensões mínimas requeridas para isto são de 1,50 X 1,70 m, sendo que a bacia deve estar instalada na parede de menor dimensão. A área de abertura da porta não deve interferir na área de transferência, devendo ter sua abertura para o lado de fora do box."

Na página do link abaixo há informações sobre formas de utilização, opções de dimensão (com explicações práticas sobre a utilização das mesmas) e instruções sobre colocação de barras de apoio.

As vezes há coisas que a gente sabe, mas não sabe o porquê.
Conhecer o problema muitas vezes pode ser mais importante do que ter a resposta.
Inclusive deve ser mais fácil de guardar na memória! ;)

Vale a pena conferir!
http://www.deficienteeficiente.com.br/Deca/wc_adaptado.htm
* Hoje (21.05.08) pela manhã esse site esteve problemático. Não sei porque, mas aceite minhas desculpas e tente novamente mais tarde caso ocorra para você.

Resumo 1ª parte da pesquisa, em MP3

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR E OUVIR O PODCAST
(mp3 contendo o texto abaixo)

Roteiro:

"Olá!

Este podcast é um resumo da pesquisa que desenvolvi para o meu Trabalho Final de Graduação, que é um projeto arquitetônico para um novo Instituto de Ciência da Computação da UFBA.

Na primeira semana de julho de 2008 estará acontecendo a 'Semana de TFG', na Faculdade de Arquitetura da UFBA, e é quando este trabalho será apresentado e exposto na íntegra.

Dedico este trabalho aos professores e alunos do curso de Ciência da Computação da UFBA, em especial ao meu marido - Rodrigo - que faz parte dessa família.

Neste podcast farei uma leitura geral de fatos, documentos e constatações que motivaram e embasaram esse projeto.

Vamos começar esclarecendo algumas pequenas, mas importantíssimas questões.

Ao contrário do que muita gente pensa, inclusive gente na própria UFBA, o CPD (Centro de Processamento de Dados), prédio vizinho ao Instituto de Matemática no campus de Ondina, é um orgão suplementar, vinculado diretamente à reitoria, responsável por prover serviços e suporte da rede UFBA. Ele não é uma unidade acadêmica; e, tirando o fato de alguns professores de Computação também trabalharem lá, o CPD nada tem a ver com o *curso* Ciência da Computação.

O CURSO de Ciência da Computação da UFBA, antigamente denominado "Processamento de Dados", não tem hoje o seu próprio prédio. O curso acontece dentro do Instituto de Matemática, limitada a ser um departamento, o "DCC" - Departamento de Ciência da Computação.

Talvez um dia o espaço do IM (Instituto de Matemática) tenha sido suficiente, mas hoje já não está mais viável compartilhar este espaço, pois o curso de computação tem se expandido em idéias, realizações, pesquisas, e a infra-estrutura física não acompanhou esse crescimento.
O IM já não comporta um curso de Computação tão ativo. E essa constatação não é minha! As mobilizações começaram muito antes de eu pensar em fazer Arquitetura!

Vamos agora começar uma cronologia de citações que comprovam meu discurso.

1976 - Plano do ETA (Escritório Técnico de Arquitetura - atualmente é o Setor de Planejamento da UFBA.
Com plantas datadas de 1976, o ETA já previa a construção de prédios na lateral e frente do prédio do CPD, destinados a abrigar as expansões das unidade de tecnologia.

1997 - Trechos de "Uma proposta de Planejamento Estratégico para o Departamento de Ciência da Computação", elaborada por professores do curso.

Na página 12:
"Espaço físico: As instalações do instituto de matemática já não comportam os três departamentos que ele sedia. No futuro, com a implantação da pós-graduação, a situação se tornará insustentável para o DCC."

O DCC hoje possui mestrado e doutorado, mas tem que usar instalações externas para conseguir dar continuidade ao seu crescimento.

Ainda neste documento, os professores concluem:
Na página 24:
"Por fim, não poderíamos deixar de concluir, afirmando que o apoio da UFBA nessa empreitada é fundamental. [...]

Acreditamos firmemente que esta proposta não é apenas uma iniciativa que poderá beneficiar isoladamente o DCC, mas que se constitui em um projeto importante e estratégico para a Universidade Federal da Bahia."

Continuemos a cronologia...

Eu já andava de orelhas em pé para assuntos de TFG, em meados de 2007, e já pensava em criar algo que promovesse o desenvolvimento de tecnologias computacionais. Foi quando Rodrigo - que na época estava concluindo o curso de Ciência da Computação - me encaminhou por e-mail um documento feito pelo Departamento de Computação que funcionou como estopim para meu projeto.

Agosto de 2007 - trechos do RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO dizem:

"Em contraste com todos os esforços realizados nos últimos anos, o Departamento de
Ciência da Computação sofre com alguns problemas, que, se não observados com
atenção, poderão ter conseqüências irreparáveis ao desenvolvimento da área de Ciência
da Computação na UFBA. Por conseguinte, as demais áreas inter-relacionadas à
Computação deverão também ser afetadas."

"A atual infra-estrutura disponível para o Departamento é insuficiente. Ela sequer atende
às demandas de ensino atualmente existentes. Infra-estrutura destinada às atividades de
pesquisa e extensão são precárias. Insuficiência de espaço físico para abrigar
laboratórios de pesquisa e alunos de pós-graduação é evidente."

"O DCC e a UFBA têm se beneficiado de projetos de Lei de Informática.
A soma de recursos destes projetos foi significativa.
Frequentemente, há a participação de alunos em tais atividades, o que
acaba complementando a formação dos mesmos. No entanto, tudo o que têm sido feito
em termos de Lei de Informática tem usado espaço improvisado e sem infra-estrutura
adequada. Há inclusive relatos de contingência de investimentos por parte de empresas, devido à carência de nossa infra-estrutura."

E nas "Considerações finais do relatório":

"Como relatado no presente documento, o DCC/UFBA vem se empenhando em uma
série de atividades de ensino, pesquisa e extensão nos últimos anos. Um conjunto
considerável de projetos de pesquisa, de Lei de Informática e de extensão têm sido
executados no DCC."

"A despeito de todas as conquistas do DCC nos últimos anos, não houve avanços
significativos em termos de infra-estrutura física. A insuficiência de espaço físico para atividades diversas chega a ser alarmante. Como ficou aqui evidenciado, é de suma importância que a UFBA venha a apoiar as conquistas do DCC até aqui conseguidas."

"Reforçar a infra-estrutura, atendendo às presentes demandas, é, não só necessário, como também urgente. A sustentabilidade de tais conquistas depende agora de ações
institucionais."

E assim concluiu-se o RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO.

Vamos então para as entrevistas, em sua maioria realizadas em setembro de 2007.

Depois de saber de toda a carência, fui conversar diretamente com os interessados para saber como cada um imaginava "a solução".

Conversei com o professor George Marconi de Araújo Lima - chefe do departamento de Ciência da Computação; um dos autores do Relatório que acabamos de conhecer.

Professor Marco Antônio Fernandes - diretor do Instituto de Matemática; que também vislumbra a possibilidade de

Ciência da Computação se tornar uma unidade individual.

Conversei com Débora Abdalla - professora do DCC e coordenadora do Projeto Onda Digital. Foi quem mais me ajudou a conceber os espaços destinados à extensão e atividades integradoras, com a universidade e com a comunidade.

Christina von Flach - professora do DCC e co-orientadora do meu projeto, Se expressando em linguagem de arquitetos, me mostrou com desenhos como ela imagina, há vários anos, o projeto que proporcionará unidade, autonomia e identidade para Ciência da Computação.

Professora Fabíola Greve - que me ajudou a desenvolver o programa e nos deu uma bela história pra contar, de presente de aniversário.

Aparecida - arquiteta do Planejamento do Espaço Físico da UFBA. Ela fez parte do ETA (Escritório Técnico de Arquitetura da UFBA) e me explicou muitas coisas sobre o plano que o ETA traçou para essa área. Ela permitiu que eu fotografasse plantas e materiais pertinentes ao meu trabalho e me deu dicas de como proceder para que meu projeto respeitasse os planos traçados pelo ETA, mas de uma maneira contemporânea.

Ainda conversei com o senhor Benedito, funcionário da prefeitura, que estava fiscalizando a obra da passarela de acessibilidade que liga o estacionamento do PAF à biologia. Passarela esta que será protagonista no meu projeto, ligando os três blocos - Extensão, Prédio de Aulas e Laboratórios.

Vamos consultar o recente Plano Diretor do Campus. O que ele diz?

Na alternativa 3, para este terreno, estão previstos Laboratórios e Ampliação do CPD - foi escrito CPD, porém tudo me leva a crer que se referiam ao curso de Ciência da Computação.
No plano consta o texto: "Prédio com 3 pavimentos e 5.280m², sendo o pavimento térreo com salas de laboratório para atender ao curso de Biologia e os outros dois pavimentos funcionam como ampliação do CPD."

Apesar de no plano se destinar parte desse terreno ao curso de Biologia, considero fundamental atender as expectativas dos professores em estabelecer uma IDENTIDADE para Ciência da Computação. E, de acordo com o plano de 1976 e meus estudos, não haverá lugar melhor para Ciência da Computação que entre o CPD e o Centro de Convivência.

Neste terreno há árvores. Algumas graúdas e bonitas! Há um ipê roxo, um pé de Abricós de Macaco, um pé de cacau-selvagem, uma palmeira imperial já grandinha... entre outras árvores, grandes e pequenas, que eu não soube nomear.

Durante o semestre passado, quando eu ainda estava em Salvador, estive várias vezes no terreno. Em dias chuvosos, em dias ensolarados. Em horários diferentes. Queria observar o comportamento do sol, do vento, a vegetação, as perspectivas e encontrar as características mais valorosas daquele lugar.

No primeiro dia que fotografei a terreno, estava chuviscando. Havia muitas flores, com gotinhas. Tirei fotos lindas nesse dia. Apesar de não saber nomeá-las, registrei cada espécie florida em fotografias.

Outros dias em que estive lá, dias mais ensolarados, algumas vezes no cair da tarde, me chamou atenção as sombras das árvores e uma corrente de vento vindo do oeste - que é onde está o mar para este terreno.

Ainda tive a oportunidade de flagrar a floração do Ipê Roxo e dos Abricós de Macaco. Um tempo atrás havia fotografado essa espécie na chegada de Mar Grande, na Ilha de Itaparica, e descobri que Burle Marx gostava de usá-la em seus jardins.

Mas a grande protagonista verde desde terreno é uma árvore baixa, porém com copa muito extensa. É a maior do terreno em diâmetro e sua beleza é singular! Eu sabia então que não poderia escondê-la com minha arquitetura. Ela precisava ser vista!

Comecei aqui os meus primeiros rabiscos.


Assim concluo o podcast que resume a primeira parte da pesquisa para o meu Trabalho Final de Graduação, o projeto para o Novo Instituto de Ciência da Computação da UFBA, que será apresentado dia 7 de Julho de 2008, durante a Semana de TFG, na Faculdade de Arquitetura da UFBA."

Laje cogumelo protendida

No texto do Engenheiro Civil e professor da USP Ricardo Henrique Dias, disponível para leitura no portal Vitruvius, encontrei informações sobre a solução estrutural sugerida por meu orientador Geraldo Bezerra Araújo para o meu projeto: laje cogumelo protendida.

"Visando obter tetos sem a presença de elementos enrijecedores nas lajes, tem-se a solução estrutural de laje maciça protendida, sem vigas, também chamada de lajes lisa protendida. A placa é apoiada diretamente sobre os pilares. Este tipo de solução está sendo muito utilizado atualmente, principalmente em edificações residencias e comerciais. A ordem máxima de vão obtido com esse sistema é de 12 m*; para vãos maiores a laje torna-se demasiadamente espessa, inviabilizando o seu uso."
* O maior vão do meu projeto possui 11,60m.

"As lajes maciças sem vigas também sofrem o efeito do puncionamento junto aos pilares, ou seja, forças cortantes elevadas nos apoios que tentam furar o pano de laje; dessa maneira, outra solução viável para esse sistema é criar um enrijecimento junto aos pilares, por meio de um engrossamento da laje (ábaco) ou um engrossamento do pilar (capitel, que pode ser em tronco de pirâmide ou de cone). Este sistema é também denominado de laje cogumelo protendida e, com esse sistema, pode-se diminuir a espessura da placa fora da região do pilar." [...]

"As lajes lisas sem vigas têm a espessura pré-dimensionada da seguinte maneira: h = l/30 a l/40, sendo h = altura da laje maciça e l = distância entre os pilares, em cm. As lajes cogumelo (com engrossamentos junto aos pilares) têm a espessura pré-dimensionada por: h = l/34 a l/44.

Outra possibilidade de aplicação da laje protendida moldada "in loco" é a criação de vigas-faixa ligando os pilares, em uma ou duas direções. Esse recurso possibilita que, fora das faixas, a laje possa ter espessura menor que aquela obtida com uma laje de espessura constante. A Figura 10 mostra esse tipo de laje. Podem ter vãos máximos da ordem de 13 m, e têm o seguinte pré-dimensionamento para a laje: h = l/35 a l/45, sendo h = altura da laje maciça e l = distância entre os pilares, em cm. A faixa têm altura pré-estimada como hfaixa = l/18 a l/25, sendo hfaixa = altura da faixa maciça e l = distância entre os pilares, em cm."

Ver texto na íntegra:
http://www.arquitextos.com.br/arquitextos/arq000/esp214.asp

Em adição a essas informações, ainda encontrei em um site comercial:

"As vigas para os pavimentos tipo restringem-se ao núcleo das escadas e elevadores responsáveis pela absorção dos esforços de vento e equilíbrio do conjunto, nem por isso mais robustos que os das construções convencionais.

Os pilares não são considerados engastados nas lajes. São ligações articuladas, sendo que as teorias desenvolvidas na literatura técnica a respeito de placas múltiplas sem travamento de vigas para o pavimento tipo propõem a análise da rigidez global através da deformação do conjunto e, em seguida, do comportamento de flambagem para cada pilar.

Para edificações habitacionais que apresentam vãos ou distância entre pilares iguais ou superiores a 7m, começamos a verificar real economia de construção. Para vãos menores, a incidência de equipamentos e mão-de-obra em construções protendidas torna-as anti-econômica."

Ver artigo completo:
http://www.dbgraus.com.br/dB_arquivos_html/estruturas.htm


Apenas umas frase neste último texto me preocupou um pouco. "A ortogonalidade dos pilares é indispensável." A maioria dos meus pilares estão ortogonais, mas os pilares do prédio anexo, na área do auditório, foram deslocados 80cm para fora para não ficarem no meio da platéia. Será isso um problema?

Viva a Unicamp!

Há umas semanas descobri uma página da Unicamp usada para discussão sobre um novo prédio para o Instituto de Computação de lá.

O material é interessantíssimo e está sendo muito útil para meu trabalho. Nas páginas, os professores discutem espaços, distribuição, circulação, acessos, exemplificam e julgam funcionalidade de ambientes específicos, e acabam por praticamente traçar o projeto ideal. Dá para imaginar a arquitetura só de ler o que eles escrevem.

Além disso, estão na página estudos preliminares feitos pelos arquitetos com críticas e sugestões de modificação dos professores sobre cada proposta. Me deu muito pano pra manga. Pude verificar e adaptar meu projeto de acordo com os comentários que eles fizeram.

A Unicamp é referência na área de computação no Brasil e lá eles já possuem seus espaços, já testaram o que dá certo e o que pode ser melhor, e expressam isso para guiar a construção deste novo prédio.

O que eu poderia dizer? Excelente trabalho!

Agradeço aos professores de computação da Unicamp por estarem mantendo essa página e, melhor, deixado-a acessível a pesquisa! A partir da experiência deles, teremos a oportunidade de começar com o pé direito, acertando mais, aqui na UFBA!

Link da página:
http://www.ic.unicamp.br/~cpred/

Croqui prédio da Extensão





Croquis das fachadas SE, NE, SO, NO. Clique para ampliar.

Doutorado, pesquisa, extensão e projetos

Primeira proposta.

ETA




Essas imagens foram fotografadas durante a entrevista com Aparecida, do Planejamento do Espaço Físico da UFBA. Ela fez parte do ETA e me explicou algumas coisas sobre o plano que o ETA traçou para essa área que eu vou trabalhar.

Com plantas datadas de 1976, o ETA já previa a construção de prédios na lateral e frente do prédio que atualmente é o CPD e na frente do IM [Instituto de Matemática], destinados a abrigar as expansões dos cursos de Matemática, Estatística e Ciência da Computação.

Na frente da Biblioteca Central estava prevista uma Praça Cívica, pois a biblioteca deveria ter uma relação direta com a via, ser vista desde fora do campus, funcionando como um elo de ligação da universidade com a cidade.

Considero bem fundamentadas as diretrizes do ETA e no meu projeto vou procurar resgatar - dentro do possível - as necessidades já previstas por eles há trinta anos e que agora estão em ebulição.

O que é o DCC da UFBA?

O DCC é o Departamento de Ciência da Computação da UFBA!

"O Departamento de Ciência da Computação (DCC), antigo Departamento de Processamento de Dados, está sediado no Instituto de Matemática (IM) da UFBA e foi institucionalizado pelo Decreto n. 62.241 de 8 de fevereiro de 1968. O DCC foi uma das primeiras instituições de ensino a oferecer um curso de graduação na área de Computação no país, inicialmente denominado Bacharelado em Processamento de Dados e atualmente Bacharelado em Ciência da Computação."


[...]

"O DCC tem sob sua responsabilidade atividades de ensino na graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão.

No que se refere a Ensino na graduação, o DCC atende, em média, a uma demanda de 1.500 vagas em disciplinas de graduação por semestre, distribuídas em cerca de 45 turmas, sendo que seu principal cliente é o curso de Ciência da Computação, com uma média de 28 turmas por semestre. Além disso, as disciplinas MAT045 - Processamento de Dados e MAT174 -Cálculo Numérico são oferecidas como disciplinas obrigatórias a quase todos os cursos da Área I e a disciplina MAT115 - Introdução ao Processamento de Dados é oferecida como disciplina optativa a quase todos os cursos das Áreas II, III, IV e V.

O Departamento oferece dois curso de Pós-graduação: a Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos, através do LaSiD - Laboratório de Sistemas Distribuídos e o Mestrado acadêmico em Mecatrônica, em parceria com o Departamento de Engenharia Mecânica da UFBA.

O DCC atua no setor de Extensão através do oferecimento de cursos para a comunidade, realização de eventos acadêmicos e participação no SOFTEX-2000 (através do projeto Gênesis).

As atividades de Pesquisa vinculadas ao DCC tem incluído projetos nas áreas de Sistemas Distribuídos, Linguagens de Programação, Engenharia de Software, Lógica e Teoria, Visualização Computacional, Sistemas Hipermídia e Matemática Aplicada, procurando integrar às pesquisas individuais projetos de Iniciação Científica."

http://twiki.dcc.ufba.br/bin/view/DCC/SobreDcc

O que é o CPD da UFBA?

O CDP não é o curso de Ciência da Computação. Veja:

"Breve relato da história do CPD

A partir de 1967, com a instalação de um computador IBM-1130 no Instituto de Matemática, muitas atividades de ensino e pesquisa, bem como atividades administrativas, passaram a contar com o Centro de Processamento de Dados do Instituto de Matemática.
[...]
Em 1972 foi criado o Serviço de Automação Administrativa - SAA, órgão da Reitoria, cujas atividades se voltavam ao atendimento das necessidades de processamento de dados da administração da UFBA, e o Centro de Processamento de Dados do Instituto de Matemática ficou responsável por prestar suporte computacional às atividades de ensino e pesquisa.

A resolução nº 01/75, de 13 de junho de 1975, instituiu o Centro de Processamento de Dados - CPD, como órgão suplementar vinculado diretamente à Reitoria. O novo CPD absorveu os dois órgãos criados anteriormente, os acervos, pessoal técnico e administrativo. [...]

A grande marca que destacamos do período de 1975 a 1985 foi a organização e métodos de trabalhos, que direcionam até os dias atuais, necessitando de uma reavalição para adaptar aos novos tempos. [...]"

http://www.cpd.ufba.br/quem_somos/historico

Entrevistas - OUT07

Seu Benedito
da prefeitura do campus - 3 de outubro de 2007

Chegando ao estacionamento que dá acesso ao PAF I / IM / CPD, encontrei o senhor Benedito, que estava fiscalizando a obra da passarela de acessibilidade.
Falei com ele, me apresentando, e ele me passou alguma informações, por alto:

- sobre projeto de praça de alimentação nas proximidades do Centro de Convivência;
- sobre a universidade precisar de um pedaço do terreno do governo (na esquina da entrada de carros do estacionamento) para ligar a um novo estacionamento próximo ao PAF III.


Ele recomendou que eu procurasse Aparecida, Nelson ou Eduardo, arquitetos, no setor de planejamento do espaço físico. Amanhã vou lá para conhecer os planos e para conversar sobre a viabilidade de meu projeto frente ao que se está traçando hoje para a os espaços da UFBA.

Mensagem de George para Dacomp

[...]
"Por fim, gostaria de informá-los que, Denise, uma aluna de Arquitetura, estará elaborando seu projeto final de curso e usará as necessidades de infra-estrutura do DCC como motivação principal. Ela já esteve reunida comigo, com o diretor, e está atualmente colhendo informações ao seu projeto. Num futuro próximo ela pode querer marcar uma conversa rápida como os professores para estabelecer as principais necessidades, etc. A princípio, ela estuda elaborar um projeto para a construção de um prédio ou a ampliação deste para a futura instalação de um Instituto de Computação.
Abraços,George"

Entrevistas - SET07

Professor George Marconi de Araújo Lima
Chefe do Departamento de Ciência da Computação

+ Relatório sobre a situação atual da infra-estrutura do Departamento de Ciência da Computação - Providências Essenciais e Urgentes [ver resenha deste documento]
+ carência de espaço físico
+ importância da planta livre para constantes adaptações



Professor Marco Antônio Nogueira Fernandes
M.D. Diretor do Instituto de Matemática

+ Relatório da Comissão de Reestruturação do Espaço Físico do IM , nov/2003 [ver resenha]
+ plantas do projeto para espaço da biblioteca (pós e pesquisa)
+ plantas do IM
+ vê a possibilidade do DCC se tornar uma unidade individual



Professora Débora Abdalla [Quarta, 19/09/2007]
Colaboradora do Programa Onda Digital

+ criar um Núcleo de Extensão com salas multimídia, locais de convivência e troca, oficinas e cursos
+ auditório
+ vê necessidade em promover um espaço que convide e permita que a comunidade participe do ambiente e atividades culturais da universidade



Professora Christina von Flach [Quarta, 19/09/2007]

+ documento: desenho de como ela imagina, há vários anos, o projeto para a unidade de Ciência da Computação
+ apóia que o DCC há de ser ter sua própria unidade e identidade
+ propõe a disposição do centro em blocos: graduação, pós e pesquisa, extensão, parcerias privadas ficando entre pós e pesquisa e extensão
+ possibilidade de expansão, modificação, adaptação
+ modularidade, segurança, integração e privacidade, unidade, autonomia, identidade*!
+ *há quem não saiba bem onde funciona o curso de Ciência da Computação, confunde com o CPD.



Observações:
Ciência da Computação, um curso com professores e alunos cheios de iniciativa, não é reconhecido e visto externamente, não possui uma identidade própria dentro do campus, da UFBA.
Objetivo: trazer os esforços para o espaço real; mostrar, expor ao conhecimento (reconhecimento). Fazer identidade visual para o movimento do novo centro, unidade.


Comissão de Reestruturação do Espaço Físico

Reflexões para meu projeto a partir do documento emitido à direção do IM pela Comissão de Reestruturação do Espaço Físico em 25 de novembro de 2003.

PROJETOS PARA ATÉ 5 ANOS (até final de 2008)
+ ANEXO I - criação do de pavimento duplo sobre a passarela do PAF para abrigar uma midiateca de uso interno e para a comunidade. Acesso independente. Justificativa: o local já é convencionado como área de uso misto, muito acessível e visível, parece mais com a alma do local algo voltado para o uso comum. Os estudantes podem usar para difundir os conhecimentos adquiridos, dando palestras e cursos para a comunidade. Ver possibilidade de utilizar a laje do 3 andar (sobre os gabinetes dos professores) para alocação de placas fotovoltáicas, afim de abastecer os computadores e demandas energéticas da midiateca; ainda um trecho dessa laje pode ser utilizada como área para café com quiosque ou estar com paisagismo.

+ ANEXO II - pag5 e 11 - criação de 22 novos gabinetes para professores de aprox. 17m²
Obs.: sala 225 desaparecerá; esse anexo pode ser interligado ao novo prédio.

+ Ampliação espaço para o DA de computação.

PROJETOS PARA MAIS DE 5 ANOS (além de 2008)
+ Construção de um prédio anexo ao IM, do lado da biblioteca, contendo novas salas de aula, laboratórios para os cursos, espaço para estudo, espaço para convivência da comunidade do IM* e novos gabinetes para professores. *Midiateca!


* Fazer gráfico mostrando planta baixa do IM, CPD e o terreno vazio do novo prédio; uma cor para cada departamento.
Passo 1 - o IM todo colorido pelos dos 3 departamentos.
Passo 2 - animar o gráfico: surgir o novo prédio e as áreas de computação se rearrumam no novo prédio enquanto matemática e estatista se reorganizam no IM.
Passo 3 - um a um os novos espaços vão sendo mostrados com discrição de cada um, primeiro os demandados por est. e mat., depois o novo prédio.
Passo 4 - explicar as demandas e especificidades da nova unidade.

Uma proposta de Planejamento Estratégico para o Departameno de Ciência da Computação - 1997

Trechos de "Uma proposta de Planejamento Estratégico para o Departameno de Ciência da Computação", elaborada por professores do curso em 1997. (Eles já vêm avisando faz tempo!)

"Espaço físico: As instalações do instituto de matemática já não comportam os três departamentos que ele sedia. No futuro, com a implantação da pós-graduação, a situação se tornará insustentável para o DCC." pg.12

Ainda neste documento, os professores concluem:

"Por fim, não poderiamos deixar de concluir, afirmando que o apoio da UFBA nessa empreitada é
fundamental[...]. Acreditamos firmemente que esta proposta não é apenas uma iniciativa que poderá beneficiar isoladamente o DCC, mas que se constitui em um projeto importante e estratégico para a Universidade Federal da Bahia." pg. 24

http://twiki.dcc.ufba.br/pub/Opinadcc/Documentos/PlanejamentoEstratgicoDCC1997-2002.pdf

UFRJ - Núcleo de Computação de Alto Desempenho

O Núcleo de Computação de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ é um laboratório especializado na aplicação de computação de alto desempenho a problemas de engenharia e ciências em geral, e outras áreas de conhecimento. As atividades do NACAD concentram-se em três linhas principais:

  • Pesquisa e desenvolvimento conduzida pela equipe de pesquisadores do NACAD e usuários de seus serviços de computação de alto desempenho;

  • Suporte computacional a grupos de docentes e pesquisadores dos diferentes Programas da COPPE, da UFRJ, de outras instituições do Estado do Rio de Janeiro e de outros estados;

  • Formação de recursos humanos através de cursos regulares de pós-graduação e graduação, mini-cursos sobre temas específicos e Cursos específicos relacionados à utilização dos equipamentos do NACAD.

O NACAD é parte integrante do SINAPAD (Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho) constituindo-se em seu Laboratório de Serviço Especializado em Engenharia.

Localização:
Cidade Universitária - Centro de Tecnologia - Bloco I, Sala I-248
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ

Fonte: http://www.nacad.ufrj.br

UFBA - NUMCAD - Núcleo de Computação de Alto Desempenho

Súmula de Reunião [28 de março de 2007]

"6. NUMCAD - Núcleo de Computação de Alto Desempenho

A UFBA terá núcleo de alto desempenho em computação. A implantação de um Núcleo Multidisciplinar de Computação de Alto Desempenho na UFBA (NUMCAD) motivou, na última sexta-feira (23), reunião entre o reitor Naomar de Almeida Filho, representantes do Centro de Processamento de Dados (CPD-UFBA), pesquisadores do Instituto de Física e do Departamento de Ciência da Computação. O termo Computação de Alto Desempenho tem sido amplamente utilizado para caracterizar o uso de recursos computacionais com ordem de grandeza superior aos recursos normalmente disponíveis, como desktops ou estações de trabalho. Esta definição engloba não apenas computadores, mas também a tecnologia de rede, os algoritmos e os ambientes necessários para permitir a utilização destes sistemas, que podem variar desde clusters de computadores pessoais (PC) a grandes supercomputadores vetoriais.

Para viabilizar o projeto, serão tomadas algumas medidas iniciais. O CPD ficará responsável pela gestão do projeto; vai ser criada lista de discussão para identificar pesquisadores e projetos na UFBA que demandem computação de alto desempenho; identificar recursos computacionais em uso e novos recursos necessários e levantar propostas para a criação de um Núcleo Multidisciplinar de Computação de Alto Desempenho na UFBA. Os interessados em participar desse projeto devem encaminhar mensagem para o e-mail numcad-l@listas.ufba.br, informando nome, telefone, e-mail, unidade /setor e o motivo de seu interesse em participar da iniciativa.

O analista de suporte Salvador será alocado para esta atividade.

O CPD não pode ser apenas um órgão operacional, precisamos também ter a visão estratégica. Esta consideração ouvimos desde a época da Profa. Dora e continuamos ouvindo."

UFBA - CICTI - Fundo Setorial: CT-Infra

"Título do projeto: INFRA-ESTRUTURA DE PESQUISA PARA CENTROS INTERDISCIPLINARES DA UFBA.
Período: 18/08/2004 á 17/10/2007
CICTI - BUSCA PROMOVER A INTEGRACAO DOS VARIOS GRUPOS VOLTADOS PARA A PESQUISA EM CIENCIA E TECNOLOGIA DA INFORMACAO. PARA TANTO, OBJETIVA-SE A CONSTRUCAO DO TERCEIRO PISO DO CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS (CPD), PARA ABRIGAR LABORATORIOS MULTIDISCIPLINARES (MECATRONICA, SISTEMAS MULTI-MIDEA, SISTEMAS ABERTOS BASEADOS EM SOFTWARE LIVRES) E INFRA-ESTRUTURA DE APOIO ADMINISTRATIVO PARA DAR SUPORTE AO CICTI. ESTAS INSTALACOES BENEFICIARAO OS PROGRAMAS DE POS-GRADUACAO EM MECATRONICA, CIENCIA DA INFORMACAO E EDUCACAO."

UFBA - CICTI - Pagamento de Planta Arquitetônica

15.06.2005 - Súmula da Reunião do Departamento

"Pauta 5 – Solicitação de apoio financeiro do DCC de R$12.000,00 para pagamento de planta arquitetônica do CICTI (Centro Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia da Informação).
[...]
O projeto da UFBA foi composto pelo CICTI (Centro Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia da Informação) e pela reestruturação do campus de São Lázaro. O CICTI, como o próprio nome diz, é interdisciplinar, e conta com a participação do ICI (Instituto de Ciência da Informação), da FACED (Faculdade de Educação) e do DCC. Foi aprovada a liberação de R$280.000,00 para a UFBA, para obras de infra-estrutura nesses dois projetos.
Entretanto, a verba financiada pela FINEP, através do CT_INFRA, só cobre gastos de infra-estrutura, mas não cobre, por exemplo, dinheiro para elaboração do projeto (projeto arquitetônico, projeto elétrico, hidráulico, etc). Por esse motivo, foi chamado o ponto de pauta de liberação de apoio financeiro para pagamento de planta arquitetônica do CICTI."
* Estudantes de Arquitetura podem trabalhar diretamente em casos como esse através de seus Trabalhos Finais de Graduação [TFG], ajudando a suprir necessidades reais de nossa universidade.

Infra-estrutura do DCC da UFBA

[01 Jun 2005 ]

I) laboratórios de pesquisa;

II) laboratórios de uso geral; e

III) laboratório de aula.

Existem dois laboratórios de uso geral, que são utilizados primordialmente pelos alunos de graduação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação e comportam 45 máquinas.

Um laboratório de pesquisa composto por 10 máquinas e dois laboratórios de aula com 55 micro-computadores. Esses laboratórios possuem recursos multimídia para as exposições. Além desses recursos, cada grupo de pesquisa dispõe no total de cerca de 35 máquinas.

Cada professor dispõe de uma sala com computador dedicado. Esses computadores são em sua maioria Pentium III ou IV, rodando sistema operacional LINUX.

Existem ainda cerca de 10 postos de impressão.

Os laboratórios ocupam uma área de aproximadamente 400m2.

Os computadores do DCC são interligados à Internet através do POP-BA da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). A nossa conexão ao POP-BA é feita através de um enlace Ethernet a 100Mbps. Este, por sua vez, está conectado ao backbone da RNP a uma velocidade de 10Mbps.

[...] As principais atividades de pesquisa do DCC concentram-se em torno dos seguintes grupos de pesquisa: LaSiD (Laboratório de Sistemas Distribuídos), (Gaudi) Grupo de Engenharia de Algoritmos, (aSide) Grupo de Engenharia de Software, (IA) Grupo de Inteligência Artificial, e (iMira) Grupo de Educação em Informática.

[...] Produção Científica
A produção científica do DCC da UFBA cobre as seguintes principais áreas de pesquisa: sistemas distribuídos, tolerância a falhas, sistemas multi-agentes, inteligência artificial, sistemas de tempo-real, robótica cooperativa, especificação formal, engenharia de software, contanto com publicações nos principais veículos nacionais e estrangeiros: periódicos e conferências internacionais patrocinadas pela IEEE, ACM e IFIP e conferências nacionais patrocinadas pela SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e SBA (Sociedade Brasileira de Automática).

Fonte: http://twiki.im.ufba.br/bin/viewfile/IC/EstudoDeViabilidade?rev=1.1;filename=Perfil-Instituio-DCC.doc

Metodologia de pesquisa

1ª fase - PESQUISA REFERENCIAL
Ver o que existe nas universidades do Brasil - os laboratórios de desenvolvimento de pesquisa, apoio a indústria e as iniciativas sociais relacionadas à interação com a ferramenta digital. Procurar estruturas acadêmicas similares no mundo.
Produto: a partir do material coletado preparar arquivo PDF com síntese das referências que adotarei como ponto de partida para a segunda fase da pesquisa com fotos, descrição, localização e análise da relevância, qualidades e carências de cada uma em relação ao que pretendo para meu projeto.

2ª fase - PESQUISA LOCAL (ENTREVISTAS)
Em posse do material coletado e sintetizado, marcar conversas com professores e coordenador do curso de Ciência da Computação da UFBA, estudantes, professores de outras universidades soteropolitanas relacionadas para refinar o foco do projeto. Definir quais são os laboratórios e ramos de maior demanda imediata e os ramos secundários previstos para o futuro. Definir e dimensionar, através de dados cedidos pela universidade, os ambientes a serem criados e o fluxo dos laboratórios e salas do projeto.
Produtos:
a) resenhas das avaliações feitas por cada entrevistado, com informações pessoais e profissionais que possam interessar;
b) grafo de interligações com quadros de área de cada ambiente proposto + resumo de áreas.

3ª fase - PESQUISA DE CAMPO
Estudar o terreno - topografia, insolejamento, ventos, acessos e legislação. Estudar distribuição do espaços e partido formal.
Produtos:
a) maquete física da topografia e entorno (bonita para ser já usada na apresentação);
b) percurso do sol com máscara de sombra das edificações do entorno (gráfico);
c) gráfico de ventilação de Salvador + gráfico de ventilação do PD do Campus + gráfico de manchas da aplicação no terreno (verificar in loco);
d) planta de acessos entre blocos de edifício, estacionamentos, pedestre, acessibilidade visual e acessos especiais.

4ª fase - PESQUISA DE MERCADO, FINANCEIRA E DE SUSTENTABILIDADE
Sondar disponibilidade dos materiais de construção para Salvador.
Estudar as vantagens financeiras na adoção de um material em lugar de um outro.
Verificar condicionantes de sustentabilidade dos materiais escolhidos e aplicação.
Produtos:
PDF com imagens + textos + gráficos demonstrativos.

A escolha do terreno

O terreno é uma espécie de alameda, limitada em sua maior dimensão pelo CPD e o Centro de Convivência, tendo em suas extremidades o estacionamento do PAF e Biologia.

É importante que o empreendimento esteja situado próximo ao circuito atual de Ciência da Computação - afinal, os maiores utilizadores e mantenedores dos equipamentos serão os estudantes e professores deste curso.

Outra questão benéfica é a proximidade à Biblioteca Central, uma vez que proponho uma midiateca integrada à esse complexo e ela estar localizada em uma área já consolidada como local de pesquisa parece bem adequado.

Esse terreno atualmente é um obstáculo visual, uma barreira de acessos e carente de segurança. Mas vejo nele um potencial enorme como agregador e distribuidor de fluxos, pois ele está no centro das conexões entre o Estacionamento - Biologia - Biblioteca - Letras - PAF III, além de estar a meio caminho entre o Instituto de Matemática e a Biblioteca Central, o que agrega a ele todo o sentido e fundamento ao que lhe proponho.

A vegetação do terreno é, em maior área, rasteira e jovem. As árvores atuais serão mantidas em seus locais - o projeto deve contemplá-las e valorizá-las. As espécies rasteiras que possuírem floração devem ser consideradas no projeto, afim de que sejam transplantadas para os canteiros e áreas verdes após a intervenção.

O terreno no Plano Diretor do Campus

Alternativa 1 - Proposta para se alocar bancos, "potencializando o uso da praça e equipamentos compartilhados".

Alternativa 2 - Livraria com xerox, um pavimento, localizada na Praça Cívica (entre CPD e Centro de Convivência).

Alternativa 3 - Laboratórios e Ampliação do CPD. "Prédio com 3 pavimentos e 5.280m², sendo o pavimento térreo com salas de laboratório para atender ao curso de Biologia e os outros dois pavimentos funcionam como ampliação do CPD. O prédio tem ligação direta com o CPD e com o PAF I através da ampliação do pavilhão de aulas*."

* Pavilhão de Aulas - sobre o estacionamento entre CPD, PAF I e Bio - Ampliação do PAF I. "Pavilhão de aulas com 3 pavimentos e 4.072 m², sendo o térreo livre funcionando como um corredor de serviços e comércio (conservando a idéia do existente no PAF I) e os outros dois pavimentos são compostos por salas de aulas atendendo a ampliação do PAF I."]

Flores do Campus

Clique na imagem ou aqui para ver fotos da flora presente no terreno.